Em um canto esquecido do Brasil, onde as montanhas se encontram com os sonhos de um povo, Jacobina se vê mergulhada em um abismo de total abandono. A cidade, que um dia pulsou com a vitalidade de seus habitantes, agora respira a apatia deixada pela irresponsabilidade de uma gestão pública que se despediu sem olhar para trás.
O prefeito que ontem prometeu ser o guardião dos jacobinenses, hoje, não passa de uma sombra que se dissipou ao primeiro sinal de derrota.
Após perder a reeleição, ele desapareceu como um mágico em seu último truque. O lugar incerto e não sabido onde se encontra agora é apenas um eco distante das promessas feitas.
E enquanto ele busca novos horizontes, Jacobina enfrenta a realidade dura e implacável: frota sucateada, as dívidas acumuladas, os fornecedores sem receber e os funcionários públicos que, mesmo em meio ao caos, ainda se esforçam para manter a cidade de pé.
A saúde pública, uma das áreas mais afetadas pela negligência, clama por socorro. Os poucos servidores que ainda permanecem são verdadeiros heróis anônimos, lutando contra a maré da falta de recursos e da escassez de medicamentos nos Postos de Saúde. Em cada atendimento, eles tentam remendar as feridas abertas por uma gestão que esqueceu o significado da palavra “cuidado”.
As ruas de Jacobina são um retrato do descaso. O piso, esburacado e irregular, reflete o estado emocional de uma população cansada. Cada buraco é uma lembrança do que poderia ter sido – uma cidade bem cuidada, vibrante e cheia de vida. Mas o lixo acumulado nas esquinas grita mais alto que qualquer discurso político: é o símbolo visível e a prova material do absoluto abandono.
E neste final de governo, onde o espírito natalino deveria brilhar nas luzes que adornam as ruas, Jacobina se viu privada até mesmo da decoração festiva. As luzes natalinas – ausência delas – são como estrelas apagadas no céu da cidade; não há brilho, não há esperança. O Natal passou e com ele chega a expectativa de renovação, mas aqui, por hora, o que se vê é apenas a desilusão.
Jacobina está em um estado crítico: um caos administrativo jamais visto que não só afeta a infraestrutura da cidade, mas também a alma dos jacobinenses. Eles merecem mais do que promessas vãs, vazias; merecem respeito e dignidade.
Enquanto isso, a cidade espera ansiosamente que a nova administração, que assume as rédeas do município, agora em 1o. de janeiro/25, possa restaurar o orgulho perdido e trazer de volta a esperança tão necessária.
E assim segue Jacobina, entre os escombros e as ruínas deixados pela irresponsabilidade da atual administração; esperando pela vez dos cidadãos, através dos órgãos de controle social e da própria sociedade civil organizada, se levantarem e exigirem punição para aqueles que lhes furtaram – um futuro digno para todos.
Que as nossas palavras e o espírito de jacobinidade sirvam como um lembrete do poder da participação e da responsabilidade coletiva na construção. de um amanhã melhor para nossa amada Terra, Jacobina.
Improviso e aventura, nunca mais!!!
REAGE, JACOBINA! ACORDA E MOSTRA A TUA CARA! A FORÇA DA TUA CIDADANIA! ENDURECE O JOGO, JACOBINA!!!